Veremos se a república se lembra da data. Dúvido que a evoque condignamente.
"(...) Um exército de cerca de 19 000 a 20 000 cavaleiros e soldados portugueses, ingleses, galegos e biscainhos havia largado de Lisboa a 25 de Julho de 1415, embarcado em 212 navios de transporte e vasos de guerra (59 galés, 33 naus e 120 embarcações pequenas)[1] . Na expedição seguia a fina flor da aristocracia portuguesa do século XV, incluindo os príncipes Duarte (o herdeiro), Pedro, Duque de Coimbra e Henrique, Duque de Viseu, além do condestável Nuno Álvares Pereira.
Após uma escala em Lagos, fundearam diante de Ceuta a 21 de Agosto, tendo efectuado o desembarque sem encontrar resistência por parte dos Mouros.
A guarnição da cidade de Ceuta correu a fechar as portas da cidade, mas as tropas portuguesas foram rápidas a impedir o estabelecimento de defesas adequadas.
Na manhã de 22 de Agosto, Ceuta estava em mãos portuguesas. Segundo Azurara, nessa altura, foi pedido a D. João Vasques de Almada que hasteasse a bandeira de Ceuta, que é idêntica à bandeira de Lisboa mas na qual foi acrescentado o brasão de armas do Reino de Portugal ao centro, símbolo que perdura até hoje.
Depois a mesquita foi consagrada e, na primeira missa lá realizada, os três príncipes da Ínclita geração presentes foram feitos cavaleiros pelo seu pai.
Ceuta seria a primeira possessão portuguesa em África, estratégica para a exploração Atlântica que começava a ser efectuada. (...)"
1 comentário:
Meu caro, foi há 600 anos que começou connosco aquilo que hoje muitos chamam de globalização.
#FaltaCumprirPortugal
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