Lenta, a raça esmorece, e a alegria
É como uma memória de outrém. Passa
Um vento frio na nossa nostalgia
E a nostalgia torna-se desgraça.
Pesa em nós o passado e o futuro.
Dorme em nós o presente. E a sonhar
A alma encontra sempre o mesmo muro,
E encontra o mesmo muro ao despertar.
Quem nos roubou a alma? Que bruxedo
De que magia incógnita e suprema
Nos enche as almas de dolência e medo
Nesta hora inútil, apagada e extrema?
Quem escreveu isto?
É apagá-lo da memória senhores do BLOKO.
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