28 de Dezembro de 1895...Captura de Gungunhana
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Às 7 da manhã do dia 28 de Dezembro, Mouzinho de Albuquerque com apenas 46 praças tomou a cidadela real dos vátuas de Chaimite que contava umas trinta palhotas grandes e era toda cercada por palissada de mais de um metro de altura, onde uns 2.000 vátuas sobre o comando do Rei Gungunhana se encontravam bem armados.
Entrou no povoado através de um pequena abertura na paliçada, à frente dos militares portugueses. Apenas armado de espada, mas à sua voz e às suas ordens categóricas, todos os milhares de defensores do régulo se paralisaram de medo e espanto pelo gesto temerário. Os cerca de 300 vátuas que compunham a elite guerreira dos insurrectos – armados de espingardas fornecidas pelos ingleses – fugiram sem disparar um tiro. Gungunhana apareceu, altivo, mas uma ordem imperativa do heróico oficial português deixou-o receoso e num acto de rendição sentou-se no chão.
Aproveitado o efeito da surpresa, Mouzinho capturou o “Leão de Gaza”, juntamente com o filho (Godide), o tio (Molungo), o régulo Matibejana e dez mulheres (sete de Gungunhana e três de Matibejane). Mahune e Queto, os dois principais conselheiros de Gungunhana, provavelmente agentes de ligação aos operacionais britânicos que tinham manipulado a revolta, foram fuzilados.
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Às 7 da manhã do dia 28 de Dezembro, Mouzinho de Albuquerque com apenas 46 praças tomou a cidadela real dos vátuas de Chaimite que contava umas trinta palhotas grandes e era toda cercada por palissada de mais de um metro de altura, onde uns 2.000 vátuas sobre o comando do Rei Gungunhana se encontravam bem armados.
Entrou no povoado através de um pequena abertura na paliçada, à frente dos militares portugueses. Apenas armado de espada, mas à sua voz e às suas ordens categóricas, todos os milhares de defensores do régulo se paralisaram de medo e espanto pelo gesto temerário. Os cerca de 300 vátuas que compunham a elite guerreira dos insurrectos – armados de espingardas fornecidas pelos ingleses – fugiram sem disparar um tiro. Gungunhana apareceu, altivo, mas uma ordem imperativa do heróico oficial português deixou-o receoso e num acto de rendição sentou-se no chão.
Aproveitado o efeito da surpresa, Mouzinho capturou o “Leão de Gaza”, juntamente com o filho (Godide), o tio (Molungo), o régulo Matibejana e dez mulheres (sete de Gungunhana e três de Matibejane). Mahune e Queto, os dois principais conselheiros de Gungunhana, provavelmente agentes de ligação aos operacionais britânicos que tinham manipulado a revolta, foram fuzilados.
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‘Essas poucas páginas brilhantes e consoladoras do Portugal contemporâneo escrevemo-las nós, os soldados. Lá pelos sertões da África. Com as pontas das baionetas e das lanças a escorrer em sangue…’,
Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque in "Carta a Sua Alteza o Príncipe Real D. Luís de Bragança".
‘Essas poucas páginas brilhantes e consoladoras do Portugal contemporâneo escrevemo-las nós, os soldados. Lá pelos sertões da África. Com as pontas das baionetas e das lanças a escorrer em sangue…’,
Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque in "Carta a Sua Alteza o Príncipe Real D. Luís de Bragança".
2 comentários:
Conhece o romance "O Rei do Monte Brasil", de Ana Cristina Silva?
Poder ler a minha opinião aqui:
http://andancasmedievais.blogspot.de/2015/09/o-rei-do-monte-brasil.html
Felicidades para 2016, o ano que decidi dedicar a Dom Dinis. Vá visitando o Andanças ;)
Cada vez menos ando pela blogosfera, por razões várias.
Beijinho Cristina, Festas Felizes.
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