Com a falta de géneros nos supermercados da capital, fui comer à cantina de um hospital. Por lá encontrei doentes e seus familiares, alguns vizinhos e também estrangeiros afectados pela vaga de violência vermelha que quase imobilizou a Tailândia. Na parede, em grande evidência, o futuro: o Príncipe Dipangkorn Rasmijoti, que um dia ascenderá ao trono. Aqui está o mistério da perdurabilidade das monarquias, a força da renovação perpétua que cruza a memória do tempo longo com o tempo por fazer; o triunfo da monarquia sobre as ditaduras ou sobre os caprichos passageiros. É por isso que sou monárquico.
In Combustões
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