segunda-feira, março 18

DUAS DE SEGUIDA


Quantos clubes no mundo conseguem ter em quase todos os jogos fora de portas, no pais e no estrangeiro, mais adeptos que o dono do estádio? A resposta é fácil. 
Bordéus é uma cidade património mundial, que conserva o seu tradicional, de belos edifícios carregados de história, o restaurado que apresenta, que se respira, misturado com a beleza das gentes que a habitam, dão-lhe glamour, dão-lhe sabor de bom vinho também ali produzido.
Benfica soube sofrer no ataque inicial do Bordéus para tentar igualar o resultado, a dupla nova de centrais demorou um pouco a se entender com o alto e possante Diabaté, o meio campo não conseguia ter bola, mas sentia-se que numa transição rápida, algo poderia acontecer. 
Foi já num período em que o jogo estava mais equilibrado, que num canto, Jardel fazia o 1-0, a facada na moral francesa estava dada.
Jogo controlado, jogava-se a segunda parte, entra Cardozo, Diabaté quando ninguém esperava empata, no minuto seguinte Cardozo explica porque todos os anos faz mais de vinte golos, jogo novamente controlado eliminatória garantida, minuto 90, Jardel faz autogolo, minuto seguinte Cardozo qual teimoso, volta a marcar. 

Eliminatória sem história, somos melhores.
Venham os próximos.

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Sob o signo do 4

Guimarães e o seu Vitória, reservam-nos sempre recepções difíceis, jogos duros, disputados palmo a palmo, com arbitragens normalmente com casos quase sempre a nosso desfavor! 
Mas o Vitória de hoje, não é o Vitória de um passado recente em termos de qualidade de plantel, 
é uma equipa jovem, irreverente, bem orientada, mas comete os erros próprios da juventude, de quem joga entre homens já feitos!
Entramos sabendo que podíamos aumentar a vantagem para o segundo, e entramos como tínhamos que entrar, não a dominar, mas com a preocupação de controlar, sentir o pulso a adversário e procurando ter bola, era preciso ter paciência, não deixar o jogo sistematicamente partido, pois era importante manter a equipa bem posicionada também defensivamente, os primeiros 20 minutos foram assim, os putos do Vitória, a correrem e a lutarem e nós com a paciência de um adulto que sabe o que quer. 
Uma ameaça, outra ameaça, primeiro fora de jogo mal marcado, outra ameaça, segundo e terceiro fora de jogo mal marcados, e penalty contra o Guimarães. O 7 mostrou que estava concentrado e não o marcou como marcou os últimos dois, optando por bater forte e colocado para o lado contrario para onde tem batido ultimamente e vendo o guarda redes contrario cair para o lado oposto. Se Guimarães podia ser o cabo das tormentas, a equipa dava o primeiro passo para o passeio marítimo tranquilo.
Todos pareciam concentrados nesse objectivo. Veio o segundo tempo, e com ele a continuação do primeiro, dava a sensação de que de cada vez que acelerássemos criaríamos perigo. Estava escrito que um dos centrais iria fazer golo na noite de ontem, e se Jardel ameaçou ainda na primeira parte num remate de cabeça, "El Negro" Garay (caminha a passos largos para ser considerado o melhor central desta epoca) com o pé e com a qualidade de um avançado fez o chapéu para o 2-0, o vento continuava a soprar favorável e mais ainda ficou quando Kanu, lateral direito foi expulso, e se até ai, era o lado mais escolhido para atacar o Castelo de Guimarães, com Lima a cair muitas vezes por ali em diagonais, mais ainda passou a ser. Sentia-se que mais golos viriam, e o primeiro "golo" foi uma dupla defesa de Artur a um remate primeiro de cabeça de Amido Baldé, e depois o mesmo jogador para Artur defender...sentado!
Vieram depois o terceiro, por Salvio e o quarto por Rodrigo para fechar, numa altura em que a equipa jogava e tocava a bola ao seu belo prazer e ritmo.
Destaque para o colectivo, todos os que participaram sabiam e sentiam a importância deste jogo, assim sendo todos estiveram a um bom nível.

Uma vitória de 4 pontos (três da vitória mais uma pelo aumento da vantagem), com 4 golos.

Just V na Bancada de Leste.
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