(...) Temos uma direcção que foge na hora da derrota. Uma política de gestão do clube absurda, em que não há um método, não uma direcção. Pululam os dirigentes que não são do Benfica (a começar no Presidente), sucedendo-se as fugas informação, a desconfiança, a incompetência. Sucedem-se as promesssas por cumprir, os tiros no pé e tudo mais.
Ontem assisti, pela primeira vez, a um grito de raiva de alguns adeptos do Benfica (não fui ao Benfica - Marítimo). Pela primeira vez, em anos, grita-se a verdade que ignorámos durante anos. Pela primeira vez, de uma forma atabalhoada, admita-se, algo desorganizada e às vezes desorientada (os sócios da borla não são os culpados, a direcção sim), surgiu na Luz um foco de exigência. A exigência que deixámos há muito de ter. A exigência de obrigar quem trabalha no Benfica a honrar a sua história e a subir a bitola do "pelo menos não estamos nos tempos do Vale e Azevedo". A sportinguização do Benfica - cada vez mais real - tem de acabar".
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