"Perguntava-me hoje um amigo tailandês por que razão não tinha Portugal um Rei. Aduziu: "vocês, que tiveram o mais longo império, os primeiros e os últimos a abandonar as possessões que tinham em África, na América, na Ásia e na Oceania, gente tão orgulhosa do passado grandioso que tiveram, país tão pequeno que tem uma das línguas mais falados no mundo, que..., que..., que....".
Já mais de uma vez postei aqui textos deste SENHOR...
que anda lá pelo antigo reino do Sião...
cliquem no texto e leiam na íntegra...
não perdem nada...
antes pelo contrário.
3 comentários:
Obrigado, mas é triste verificar que aos olhos dos outros nos vamos diminuindo ano após ano.
Eu sei,mais triste ainda é irmo-nos diminuindo aos nossos próprios olhos...neste torpor!
Eu às tantas acho que somos fraquinhos. Temos uma história riquissima, estávamos na frente em muitas coisas, inventámos umas quantas utilidades, eramos destemidos, mas falamos sempre do passado e não encaramos o futuro de peito aberto, não nos lançamos, temos de pedir autorização, parece que temos sempre medo das tormentas. Tornámo-nos acanhados, com medo de avançar na vida, de correr riscos e de apanhar com o Adamstor em cima. Somos boas pessoas, afáveis, acolhedoras, etc, mas ainda se vive muito com o trauma e a mente fechada da ditadura, contentando-nos com a mediocridade. Quando nos perguntam "então como estás?", nós respondemos "assim-assim", "vai-se andando, sabes como é!" E como é??? Parece que temos medo de andar felizes e isto passa para a nossa vida em geral e o modo como progredimos. Obviamente tenho orgulho em ser Português, mas duvido que esta fosse a nossa mentalidade há uns séculos atrás. Veja-se o caso da Alemanha, levantou-se depois da fase negra (nazismo) e é potência europeia. Oprimiram-lhes a mente, as acções e o modo de estar na vida. Isso passou e eles hoje são o que são. Também se calhar, tiveram pessoas que não colocaram os interesses pessoais à frente dos do país e reergueram-no.
Bom, mas nem tudo é pessimista na minha cabeça em relação a Portugal. Há que ter em conta que somos o 2º maior país da Península Ibérica.
Abraços
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