O Renegado, o Velho e o Lambido
Jonathan Matias Urretavizcaya da Luz (com este nome de familia tem tudo para ser feliz no Benfica), é o nome do "renegado" que talvez mais polémica levantou e levanta entre os adeptos sócios e adeptos simpatizantes do Benfica, chegado a Portugal na época de 2008/09, normalmente quando joga demonstra qualidades, no entanto volta não volta, vai rodar para longe do Caixa Futebol Campus (Penarol, Desportivo da Corunha e Guimarães).
Ontem muito do que fizemos, muito do que criamos deveu-se a esse renegado, agora repescado por falta de verbas para reforços! O golo, foi a cereja no topo do bolo, para um menino que é sempre igual, e por isso é acarinhado no plantel dos A e idolatrado no plantel dos B.
O empate é justo, não merecíamos perder, mas não fomos competentes para ganhar, quando acordamos para o jogo já estávamos a perder 1-0, com uma descoordenação da nossa linha defensiva, viramos o jogo com um autogolo, e com uma bola de ouro, daquele que se viria a relevar o jogador mais do Benfica, no jogo sempre a crescer, ate sair, por opção para a entrada de Cardozo. Estava a ser o melhor encarnado em campo, ficando Salvio (péssimo jogo) passando Gaitan, também entrado ao intervalo para o corredor esquerdo! Com a sua saída, já com o resultado em 2-2 (mais meia falha de Artur, concorrência precisa-se na baliza) com Lima a tentar criar situações, com Salvio e Maxi sem discernimento e entendimento, Enzo com os bofes na boca, a equipa nunca mais se encontrou colectivamente para ganhar, poucas vezes conseguiu desequilibrar o Nacional, que fechado atrás partia sempre para transições rápidas que nos colocavam em sentido.
É nestes jogos que me lembro do maior ensinamento que o velho Trapattoni me deixou, "há jogos que se sentes que não os consegues ganhar, então o melhor é não os perder", foi o pensamento que me foi surgindo a partir dos 75 minutos.
É nestes jogos que me lembro do maior ensinamento que o velho Trapattoni me deixou, "há jogos que se sentes que não os consegues ganhar, então o melhor é não os perder", foi o pensamento que me foi surgindo a partir dos 75 minutos.
Agora muito se falará de Proença e do vermelho (que poderia ser amarelo, mas podia, como foi, ser vermelho) a Cardozo, e do vermelho ridiculamente mostrado a Matic por algo que não fez. Acabamos por não ganhar nem perder no campo, mas fora dele perdemos certamente, Cardozo poderá ficara de fora um bom par de jogos, se o arbitro lambido que pensa ser alguém no desporto nacional, escrever que foi agredido pelo 7 quando este lhe puxou a camisola, e certamente ao pedir a despenalização da nossa ancora do meio campo, com base nas imagens televisivas, que mostram que o Sérvio nada fez, o CD irá despenalizá-lo, e logo as gentes que fomentam o ódio e a inveja, se levantarão a dizer que estamos a ser ajudados. Tudo isto numa altura em que a equipa não pode perder o equilíbrio emocional, e precisa urgentemente de descanso mental. E isso só pode ser conseguido em competições (Campeonato, Taça de Portugal, Taça da Liga e Liga Europa), ou reduzindo o numero de treinos, ou não os reduzindo, retirar na maioria dos treinos a carga mental do treino, introduzindo exercícios com mais vertente lúdica. Nesta altura da época os princípios de jogo estão assimilados e os sistemas tácticos também, por isso mais que fisicamente a equipa esta a começar a ficar cansada mentalmente, vamos para dois meses a jogar sem parar, jogos quase sempre com alta carga emotiva e psicológica. É importante minimizar essa carga mental no treino e fora dele, mais uma vez lembro-me do velho “Trappa” e como isso foi importante para ganharmos o campeonato em 2004/2005.
Just V na Bancada de Leste.
Just V na Bancada de Leste.
PS: Sem imagens a colorir o post desta vez. Foi tudo muito triste. Muito cinzento.
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