segunda-feira, janeiro 21

220 ANOS!

«Chegado ao pé da guilhotina, Luís XVI considerou um instante os instrumentos de seu suplício e perguntou a Sanson se os tambores cessariam de bater. Ele se aproximou para falar. Foi dito aos carrascos que fizessem seu dever. Enquanto lhe colocavam as cilhas, ele gritou : “Povo, eu morro inocente !”. Em seguida, virando-se para os carrascos, Luís XVI declara : “Senhores, sou inocente de tudo o que me inculpam. Espero que meu sangue possa cimentar a felicidade dos Franceses”. O cutelo caiu. Eram 10 horas e 22 minutos. Um dos assistentes de Sanson apresentou a cabeça de Luís XVI para o povo, enquanto elevava-se um grande grito de : “Viva a Nação ! Viva a República !” e que ressoava uma salva de artilharia que chegou até às orelhas da família real encarcerada» relato do executor.

Uma outra história deste conturbado período fala-nos de um tal de Jean Baptiste-Bernadotte jacobino exacerbado que veio a ser marechal de França sob Napoleão e mais tarde eleito rei da Suécia dando inicio à dinastia que ainda hoje é chefia de estado nesse país escandinavo.
Aquando a sua morte e ao ser embalsamado o seu cadáver viu-se que tinha tatuado na pele aquilo que desejava antes de o ter sido..."Mort Aux Roix".
Ironias de quem odeia de morte.
Prova daquilo que digo há anos...
o ódio dos jacobinos aos reis advém-lhes do facto de não serem eles os reis.
Dúvidas?

.

Sem comentários: