quarta-feira, janeiro 30

AO SERVIÇO DA PÁTRIA

De quem nasce para servir e não para se servir.


«Tu julgas que eu ignoro o perigo em que ando? No estado de excitação em que se acham os ânimos, qualquer dia matam-me à esquina de uma rua. Mas, que queres tu que eu faça? Se me metesse em casa, se não saísse, provocaria um grande descalabro. Seria a bancarrota. E que ideia fariam de mim os estrangeiros, se vissem o rei impedido de sair? Seria o descrédito. Eu, fazendo o que faço, mostro que há sossego no País e que têm respeito pela minha pessoa. Cumpro o meu dever. Os outros que cumpram o seu.»


D.Carlos em conversa com o seu ajudante de campo tenente-coronel José Lobo de Vasconcelos poucos meses antes de ser assassinado...

à esquina de uma rua. Por fanáticos e cobardes.

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