Bailinho da Madeira
Estava confiante, muito confiante mesmo, sei que agora depois da vitória é fácil dizer isso, mas sinto que a equipa está muito concentrada nos seus objectivos, e consciente da importância que é manter esta vantagem, não sendo possível por agora aumenta-la (para isso teremos que esperar duas semanas). O Marítimo jogava por dois resultados e nós, apenas ganhar para seguir o caminho das milhões das chamas bem acesas.
Primeiros cinco minutos, esteve bem o Benfica, a querer logo mandar no jogo, a querer circular rápido (palavra para o relvado que quase aposto foi deixado sem ser cortado para tornar o jogo mais lento), tendo como prémio penalty claro sobre Lima, não estava Cardozo e o 11 calmamente fez 1-0.
Pensei que iríamos procurar o segundo golo e assim acabar com as esperanças dos maritimistas.
Nada mais errado, baixamos o bloco, deixamos de pressionar, demos a bola ao Marítimo, e pusemo-nos a jeito para o que veio a acontecer, depois de uma bola no poste, e uma série de remates frontais, Artur mais uma vez mal posicionado num cruzamento que sai na zona de acção dele e cabeceamento ao segundo poste, para o golo do empate, estava se quase no intervalo, e era claro que a postura táctica da equipa teria que mudar.
Nada mais errado, baixamos o bloco, deixamos de pressionar, demos a bola ao Marítimo, e pusemo-nos a jeito para o que veio a acontecer, depois de uma bola no poste, e uma série de remates frontais, Artur mais uma vez mal posicionado num cruzamento que sai na zona de acção dele e cabeceamento ao segundo poste, para o golo do empate, estava se quase no intervalo, e era claro que a postura táctica da equipa teria que mudar.
Falava-se de cansaço! Como pode haver cansaço numa equipa que esta prestes a chegar a um objectivo? Como pode haver cansaço numa equipa que na segunda parte, correu mais e melhor, decidiu melhor, pressionou melhor, jogou melhor?
Não me falem de cansaço, acredito mais num erro estratégico, na primeira parte.
Não me falem de cansaço, acredito mais num erro estratégico, na primeira parte.
O intervalo fez-nos bem, a jogadores, equipa técnica e porque não adeptos, a equipa voltou a entrar como na primeira parte, Lima, partiu a barra num remate já na pequena aérea, para depois beijar o poste, criávamos oportunidades e a bola não entrava, o Marítimo era agora cada vez menos perigoso, Cardozo já estava em campo no lugar do Ola John e sentia-se que o golo podia surgir.
Por ironia foi um auto golo que nos deu a vantagem, Marítimo tentou reagir, Jesus foi pragmático e equilibrou a equipa tirando Rodrigo e colocando Carlos Martins, deslocando Enzo para a faixa, e no fim, no período que o marítimo jogava directo, Roderick para o lugar de Lima e fechar o espaço aéreo.
Max, criou o “Bailinho da Madeira”, somos cada vez mais felizes a canta-lo, nas bancadas da Luz ou no caldeirão dos Barreiros.
A imagem final de uma equipa a festejar junta a vitória, é a imagem de alguém que sabia da importância de ganhar, ontem, hoje e amanhã. Foram poucos os que os receberam, no início da madrugada em Lisboa, mas a mensagem era claro, não está ganho, mas nós acreditamos em vocês. Palavra final para o árbitro, falou-se tanto dele, e acabou por estar bem, deu uns quantos amarelos a mais, mas isso é típico do árbitro tuga.
Quinta feira há mais, desta vez, outra guerra, outro sonho, outra viagem.
Pede-se o mesmo Benfica de até aqui, aquele que pode perder, mas faz tudo para ganhar.
O nosso destino Campeão, o nosso destino Amesterdão.
Just V na Bancada de Leste.
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